Das contra-indicações ao uso indevido de balas Juquinha
Ela está sentada de frente pra mim.
Eu estou em um ônibus não muito cheio, em um dia de chuva.
Ela abre uma bala Juquinha, a coloca na boca, levanta-se, abre a janela do ônibus e joga o papel pra fora.
Eu fico indignada, mas ainda em silêncio.
Ela abre outra bala, sabor abacaxi dessa vez - me parece - e joga o papel pra fora de novo.
Eu olho feio pra ela.
Ela faz de novo!
Eu espero ela sentar, me levanto, fecho a janela e digo: "Não é a toa que a favela onde você mora enche de água em dias de chuva!".
Ela fica sem graça. Todos no ônibus a olham - ou será que olham pra mim?
Não é meu ponto ainda, mas desço do mesmo jeito. Preciso aprender a calar minha boca. Penitência: dois quilômetros a pé, na chuva.
Eu estou em um ônibus não muito cheio, em um dia de chuva.
Ela abre uma bala Juquinha, a coloca na boca, levanta-se, abre a janela do ônibus e joga o papel pra fora.
Eu fico indignada, mas ainda em silêncio.
Ela abre outra bala, sabor abacaxi dessa vez - me parece - e joga o papel pra fora de novo.
Eu olho feio pra ela.
Ela faz de novo!
Eu espero ela sentar, me levanto, fecho a janela e digo: "Não é a toa que a favela onde você mora enche de água em dias de chuva!".
Ela fica sem graça. Todos no ônibus a olham - ou será que olham pra mim?
Não é meu ponto ainda, mas desço do mesmo jeito. Preciso aprender a calar minha boca. Penitência: dois quilômetros a pé, na chuva.
2 Comments:
Acho que era ele mesmo dirigindo o ônibus... Ele tem a unha do dedo mindinho maior que as outras, assim como o Gatusa???
Considerando que o uso dessa unha maior é remover secreções do nariz e da orelha com maior facilidade e, dependendo do nível higiênico (que a essa altura passa do "baixíssimo" para o "nenhum"), levá-las para a boca, acredito que seja bem o "profile" do Charrua ter uma dessas. Só pra fazer um charme, sabe?
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